De acordo com um novo estudo, ingerir proteínas
antes de dormir também contribui para que as pessoas adormeçam mais rapidamente.
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Ingerir alimentos ricos em fibras ajuda a dormir melhor. Por sua vez, alimentos ricos em gordura saturada e açúcar, como manteiga e sorvete, estão associados a um sono mais leve e menos restaurador. |
Uma
dieta rica em fibras pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. É o que diz um
estudo publicado na edição de janeiro da revista científica Journal of Clinical
Sleep Medicine. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Columbia,
nos Estados Unidos, também descobriu que refeições com mais proteína e pouca
gordura saturada também contribuem para cair no sono mais rapidamente.
"Nossa principal descoberta é que a qualidade da dieta afeta a qualidade
do sono", disse Marie-Pierre St-Onge, responsável pelo estudo.
Para
o levantamento, os pesquisadores acompanharam 26 adultos com idade média de 35
anos e peso normal. Durante cinco noites, eles dormiram em um laboratório
especializado em monitorar o sono. Todos ficaram nove horas na cama (das 22h às
7h) e dormiram, em média, 7h35 por noite. Dados do sono dos participantes foram
coletados na terceira noite, depois de três dias de alimentação controlada, e
na quinta, após um dia de alimentação livre.
Segundo
os resultados, quando consumiram os alimentos recomendados pela nutricionista
que eram ricos em proteínas e com baixo teor de gorduras saturadas, os
participantes demoraram aproximadamente 17 minutos para dormir. No dia em que
os voluntários fizeram refeições por conta própria, eles levaram quase o dobro
de tempo para pegar no sono.
"É
surpreendente ver que como um único dia com grande ingestão de gordura e pouca
fibra pode influenciar negativamente o sono", disse Marie-Pierre. Sabe-se
que a má qualidade do sono já foi relacionada a problemas crônicos de saúde
como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares.
O
Ministério da Saúde recomenda a ingestão de 25 gramas de fibras por dia. O
feijão preto, por exemplo, tem 15 gramas em cada xícara do nutriente.
FONTE: veja.abril.com.br
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