quarta-feira, 27 de julho de 2016

Dieta rica em frutas e verduras aumenta a fertilidade

Um estudo realizado por pesquisadores italianos mostrou que manter uma alimentação saudável fortalece a fertilidade em ambos os sexos. Os homens, contudo, raramente seguem a recomendação.
Uma alimentação rica em frutas e vegetais pode aumentar as chances de ter um bebê. É o que diz o estudo apresentado durante o encontro anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, realizado em Lisboa, em de junho de 2015.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores selecionaram 1134 pessoas, que preencheram um questionário sobre hábitos alimentares e estilo de vida. Do total, um terço dos homens e mulheres foram classificados como inférteis, já que estavam tentando engravidar há um ano, mas sem sucesso. Os demais tinham tido um filho recentemente.
Os resultados mostraram diferenças claras entre as dietas dos dois grupos. O consumo regular de frutas, vegetais e leguminosas foi associado com níveis mais altos de fertilidade. Não fumar e o baixo consumo de álcool também se mostraram fatores determinantes para a concepção.
Cerca de 44% dos homens férteis comiam frutas e vegetais diariamente, em comparação com apenas 34% daqueles com dificuldades de concepção. Os voluntários que tinham acabado de ter filhos também comiam mais ovos, enquanto as mulheres comiam mais feijões, vegetais e frutas, em comparação com aquelas que ainda estavam tentando engravidar
Não houve diferença quanto ao consumo de cereais, carne vermelha, aves e peixes entre os dois grupos. Homens e mulheres que tinham dificuldade de ter filhos, porém, consumiam maior quantidade de bebidas alcoólicas e tinham maior propensão ao fumo.
Andrea Salonia, pesquisador do hospital San Raffaele, em Milão, e principal autor do estudo, classificou estas diferenças como marcantes. Segundo ela, o consumo de frutas e vegetais pode ser particularmente bom para a fertilidade masculina porque esses alimentos possuem compostos considerados protetores contra danos ao esperma. Já alguns minerais como zinco, encontrado em feijões e vegetais, e selênio, presente no ovo, ajudam a manter os níveis de testosterona altos.
Para mulheres, os feijões, as nozes e as leguminosas são uma rica fonte de ferro, ácido fólico e vitamina B12. Estas substâncias desempenham um papel importante para o desenvolvimento do óvulo e também na ovulação.
Eugenio Ventimiglia, coautor do estudo, afirmou que pessoas que comem muitas frutas e vegetais tendem a ingerir menos alimentos gordurosos e isso favorece um corpo mais saudável. Além disso, os resultados mostraram que as mulheres aderem melhor à uma alimentação saudável, em comparação com os homens. “Quanto mais saudável os pacientes, maiores as chances de engravidar”, disse Ventimiglia ao Daily Mail.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Comer frutas e vegetais aumenta a felicidade

Um novo estudo mostrou que, em apenas dois anos, consumir oito porções diárias desses alimentos aumenta a sensação de bem-estar e felicidade.

De acordo com o estudo, cada porção extra de frutas e legumes consumida por dia - até um limite de oito porções - ajuda a aumentar a sensação de felicidade, bem-estar e satisfação com a vida.

Aumentar o consumo de frutas e vegetais pode te deixar mais feliz. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico American Journal of Public Health, comer oito porções de frutas e vegetais por dia pode levar as pessoas a uma mudança de bem-estar equivalente à observada em pessoas desempregadas quando conseguem um emprego.
“Aparentemente, comer frutas e legumes aumenta a nossa felicidade muito mais rapidamente do que melhora a saúde.”, disse Redzo Mujcic, pesquisador de economia da saúde na Universidade de Queensland, na Austrália e coautor do estudo.
Pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, e da Universidade de Queensland, na Austrália, analisaram a dieta e o bem-estar de 12.385 adultos para compreender os efeitos psicológicos de comer mais frutas e legumes. Ao longo de dois anos de acompanhamento, os participantes relataram a quantidade consumida desses alimentos e informaram seu nível de satisfação com a própria vida, em uma escala de 0 a 10.
Os resultados mostraram que as pessoas que aumentaram seu consumo de frutas e verduras ao longo do estudo também apresentaram um aumento no nível de satisfação com a vida, de felicidade e bem-estar. Naqueles que saíram de um consumo zero de frutas e vegetais para oito porções diárias, o aumento na satisfação de vida foi equivalente ao de pessoas que saíram do desemprego.
Segundo os autores, houve um aumento no nível de felicidade para cada porção extra de frutas e legumes consumida por dia, até um limite de oito porções. Essa associação se manteve mesmo após serem considerados outros fatores, como mudança de renda e circunstâncias de vida. Os cientistas afirmam também que o contrário – pessoas que estão mais felizes com suas vidas passam a comer mais frutas e legumes – é improvável.
Embora não saibam explicar exatamente o porque dessa relação, os autores acreditam que o efeito seja causado pelos antioxidantes presentes nesses alimentos. Pesquisas anteriores sugerem que maiores níveis de pigmentos carotenoides, encontrados em legumes como a cenoura, por exemplo, estão associados a um aumento de otimismo. Outros estudos também sugerem que o aumento da ingestão de vitamina B12, também presente em frutas e vegetais, pode impulsionar a serotonina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do humor.
“Talvez nossos resultados sejam mais eficazes em convencer as pessoas a ter uma dieta saudável do que as mensagens tradicionais, já que a recompensa psicológica do consumo de frutas e legumes é mais rápida do que a redução de riscos para a saúde, que só vêm décadas depois.”, afirmou Mujcic.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Gordura saturada faz mal à saúde

Uma pesquisa que durou 30 anos mostrou que a ingestão de gordura saturada, presente na manteiga e carne vermelha, aumenta o risco de morte prematura.
Segundo o estudo de Harvard, a aumento de 2% no consumo de gorduras trans foi associado com um aumento
de 16% no risco de morte prematura. No caso da gordura saturada, cada aumento de 5% no consumo esteve
ligado a uma probabilidade 8% maior do risco de morrer.
Comer alimentos ricos em gordura saturada, como manteiga, queijo, banha de porco, carne vermelha, biscoitos, bolos e tortas, aumenta o risco de morte prematura. A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico científico JAMA Internal Medicine.
Felizmente, substituí-las por gorduras insaturadas ou poli-insaturadas, presentes em óleos de origem vegetal, alguns peixes, nozes e sementes, reduz a probabilidade de morte por doenças cardíacas, respiratórias, câncer, Parkinson e Alzheimer. Para chegar a estas conclusões, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, acompanharam a dieta, a saúde e o estilo de vida de mais de 120.000 pessoas, ao longo de três décadas, por meio de questionários respondidos a cada dois ou quatro anos.
Os resultados mostraram que as pessoas que comeram mais gorduras saturadas e trans tiveram taxas de mortalidade mais elevadas do que aquelas que consumiram o mesmo número de calorias em carboidratos. A pesquisa apontou também que a substituição das gorduras saturadas pelas insaturadas presentes em alimentos vegetais – como azeite extra virgem, óleo de canola ou de soja – pode trazer “benefícios substanciais para a saúde e deve continuar sendo uma mensagem essencial nas recomendações nutricionais”.
“Houve confusão generalizada na comunidade biomédica e no público em geral nos últimos anos sobre os efeitos de tipos específicos de gorduras na saúde. Esse estudo documenta benefícios importantes das gorduras insaturadas, especialmente quando elas substituem gorduras saturadas e trans.”, disse Dong Wang, principal autor do estudo.
As gorduras trans, incluindo as parcialmente hidrogenadas como a da margarina, tiveram os piores impactos na saúde: cada aumento de 2% na ingestão dessas gorduras estava associado com um aumento de 16% no risco de morrer mais cedo. No caso da gordura saturada, cada aumento de 5% no consumo esteve ligado a uma probabilidade 8% maior do risco de morrer.
Estudos anteriores mostraram que a ingestão destas gorduras está associada ao aumento do colesterol no sangue, o que leva ao depósito de placas nas artérias que, por sua vez, pode causar infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Por outro lado, a ingestão de grandes quantidades de gorduras insaturadas ou poli-insaturadas, como ômega-3 e ômega-6, encontrados em óleos de peixe, de soja e de canola, foi associada à redução de 11% a 19% no risco de morte, em comparação com o consumo do mesmo número de calorias provenientes de carboidratos.
Mesmo o consumo de pequenas quantidades de gordura poli-insaturada no lugar da saturada já traz grandes benefícios para a saúde. Segundo o estudo, substituir 5% das calorias ingeridas provenientes de gorduras saturadas (cerca de 15 g) por poli-insaturadas, reduz a chance de morte prematura em 27%.
Enquanto alguns especialistas ressaltaram que o estudo foi observacional baseado em questionários, o que, portanto, não confirma uma relação de causa e consequência, o resultado geral está em consonância com muitos outros grandes estudos sobre alimentação e saúde.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

ALERTA: Aumento Risco de AVC e INFARTO no Inverno

Alerta para o aumento do risco de doenças cardiovasculares no período de inverno (épocas frias).
O intuito desse vídeo não é fazer qualquer tipo de diagnóstico, serve apenas como uma orientação para possíveis sinais de alerta de AVC e IAM.

A qualquer sinal ou sintoma procure atendimento médico IMEDIATAMENTE!



fonte: Farmácia Fácil