quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Solteiros pesam menos do que os casados

De acordo com um novo estudo, pessoas que vivem sozinhas têm menor IMC e pesam, em média, dois quilos a menos do que aquelas que vivem com parceiro

O estudo mostrou que indivíduos que passam por rupturas - divórcio ou separação - tendem a perder o peso que ganharam durante o relacionamento(ThinkStock/VEJA)

Ao contrário do que se pode imaginar, morar sozinho pode ser uma boa estratégia para manter o corpo enxuto. É o que sugere um novo estudo publicado recentemente pela revista científica Journal of Family Issues.
Para a pesquisa, cientistas da Universidade de Western Washington, nos Estados Unidos, analisaram a relação entre peso corporal e estado civil de 3 347 pessoas. Os voluntários eram solteiros, moravam sozinhos ou dividiam o teto com um parceiro. Eles foram acompanhados durante duas décadas.
De acordo com os resultados, pessoas solteiras e que moram sozinhas pesavam, em média, dois quilos a menos que aqueles que eram casados. Além disso, as pessoas que viviam sozinhas -- divorciadas ou que nunca se casaram -- também tinham um índice de massa corporal (IMC) menor. O estudo, porém, não considerou fatores como exercício físico ou alimentação saudável, devido à falta de dados disponíveis.
Para Jay Teachman, um dos autores do artigo, dois fatores contribuem para os resultados: "As pessoas solteiras estão 'no mercado de relacionamentos'. Por isso, são mais conscientes sobre o próprio peso e preocupadas com a aparência. O outro fator é que eles provavelmente não comem tão bem e tão regularmente como pessoas em um relacionamento estável", afirmou ao Daily Mail Online.
Separação - A pesquisa acompanhou também as pessoas que foram morar com um parceiro, mas se separaram um tempo depois e voltaram a morar sozinhas. Segundo o estudo, os indivíduos que passam por rupturas tendem a perder o peso que ganharam durante o relacionamento.
"As pessoas perderam mais de 1,5 kg depois que se separaram do parceiro", disse Teachman. "Mas todos recuperaram os quilos perdidos ao entrarem em um novo relacionamento e começarem a viver com outra pessoa".

sábado, 28 de novembro de 2015

Contar as mordidas durante as refeições ajuda a perder peso

De acordo com um novo estudo, a técnica pode substituir a contagem de calorias
A técnica consiste em contas quantas mordidas se dá em um dia normal e reduzir esse número em 20% pelos próximos dias. Também é importante Também é preciso priorizar alimentos saudáveis como frutas, verduras e carne magra (Thinkstock/VEJA)



Contar mordidas pode ajudar na perda e na manutenção do peso. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico Advances in Obesity, Weight Management & Control. As informações são do jornal americano The New York Times.
Para Josh Ocidente, professor associado de ciências da saúde da Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo, contar calorias pode ser complicado e desanimador. Diante disso, ele e seus colegas decidiram testar se contar mordidas, algo bem mais simples, poderia ter o mesmo efeito benéfico para o organismo.
Os pesquisadores recrutaram 61 participantes, com sobrepeso ou obesos, com idade entre 18 e 65 anos. Os voluntários foram pesados e medidos e, em seguida, ouviram 10 minutos de explicação sobre a nova "técnica".
Inicialmente, os participantes só precisavam contar as mordidas de todas as suas refeições, durante uma semana, e enviá- las diariamente aos pesquisadores, sem alterar seus hábitos alimentares.
Na segunda etapa, metade dos voluntários de reduzir a quantidade de mordidas em 20% e o restante em 30%. O único conselho dos pesquisadores foi que eles priorizassem alimentos que dessem maior sensação de saciedade, já que eles estariam comendo menos. Durante um mês, os participantes precisavam enviar relatórios diários com a contagem de suas mordidas e deveriam ir ao laboratório uma vez por semana para pesagem. Após esse período, os resultados mostraram que ambos os grupos tinham perdido, em média, 1,6 kg.
De acordo com os autores, uma das possíveis razões para a mesma perda de peso nos dois grupos é que aqueles que tiveram de reduzir suas mordidas em 30% comeram alimentos mais calóricos em busca de maior saciedade.
Embora sejam necessários estudos maiores sobre o assunto, West afirma que contar mordidas pode ser uma boa técnica a ser adotada por aqueles que querem emagrecer, mas não gostam de contar calorias. Para isso, é necessário contar quantas mordidas você dá em um dia normal e tentar reduzir esse número em 20% para perder peso.
Prestar atenção em quantas vezes você mastiga ou engole e priorizar alimentos saudáveis como frutas, verduras e carne magra também ajuda no processo. "Menos mordidas não vai te ajudar a perder peso se cada uma dessas mordidas é a sobremesa", afirmou West.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Tomar chá fortalece os ossos

De acordo com novo estudo, o consumo de três xícaras da bebida por dia reduz em 33% o risco de fraturas ósseas.

As mulheres que bebiam três ou mais xícaras de chá por dia tinham uma probabilidade 30% menor de sofrer uma fratura, em comparação com aquelas que bebiam menos de uma xícara de chá por semana(VEJA.com/Thinkstock)

O consumo diário de três xícaras de chá pode reduzir em 33% o risco de fraturar o quadril. É o que diz um estudo publicado no periódico cientifico Journal of Clinical Nutrition.
Cientistas dos Hospitais Sir Charles Gairdner, em Perth, de Royal Perth e da Universidade do Sul da Austrália Flinders, em Adelaide, todos na Austrália, avaliaram a saúde de cerca de 1.200 mulheres, com cerca de 70 anos. Cada uma das participantes respondeu sobre seus hábitos de consumo de chá e foi acompanha de perto pelos pesquisadores por um período de dez anos.
Ao longo do estudo 288 mulheres caíram e quebraram um osso. Quase a metade delas sofreram fraturas no quadril. Os resultados mostraram que as mulheres que bebiam três ou mais xícaras de chá por dia tinham uma probabilidade 30% menor de ter o osso fraturado, em comparação àquelas que bebiam menos de uma xícara de chá por semana. Diante disso, os pesquisadores concluíram que cada xícara de chá correspondia à redução de 9% no risco de fratura.
"Há evidências de que os alimentos ricos em flavonoides (classe de fitoquímicos amplamente distribuídos em alimentos vegetais), como frutas, vegetais e chás, podem estar relacionados à perda de massa óssea. E o chá é a principal fonte dessa substância para muitas populações. Nossos resultados apoiam a hipótese de que o chá e os seus flavonoides podem ter um efeito protetor à saúde óssea.", disse Jonathan Hodgson, um dos autores do estudo.
Os autores afirmam que são necessárias mais pesquisas para recomendar o chá como alimento de prevenção à osteoporose. Mas, eles acreditam que a bebida poderá, sim, se tornar uma arma poderosa contra a doença que acomete, sobretudo, mulheres que já entraram na menopausa.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Fazer exercícios retarda o envelhecimento

Um estudo americano mostrou que a prática de atividade física reduz a deterioração celular. O trabalho envolveu 6.500 homens e mulheres com idade entre 20 e 84 anos

A prática de atividade física contribuiu para a redução de 3% a 59% no encurtamento dos telômeros, estruturas celulares cujo desgaste corresponde ao envelhecimento celular (Thinkstock/VEJA)


Praticar atividade física ajuda a retardar o envelhecimento celular. É o que diz um estudo publicado recentemente, no periódico científico Sports & Exercise.
O novo estudo, realizado por pesquisadores das Universidades do Mississipi e da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, comprova que a prática de atividade física (em qualquer quantidade) retarda a diminuição do comprimento dos telômeros. Essas estruturas são pequenas cápsulas encontradas no final de cadeias de DNA que o protegem contra possíveis danos causados pela divisão e replicação celular. À medida que as células envelhecem os telômeros naturalmente encurtam e se desgastam.
Sendo assim, muitos cientistas usam a medida do comprimento dos telômeros para determinar a idade biológica de uma célula. Também é importante ressaltar que o desgaste destas estruturas pode ser acelerado por fatores como obesidade, tabagismo, insônia, diabetes e outros aspectos relacionados ao estilo de vida. As informações são do jornal americano The New York Times.
O trabalho da Universidades do Mississipi reuniu dados sobre a saúde de 6.500 participantes, com idade entre 20 e 84 anos. Após responderem perguntas relacionadas à prática de exercícios, eles foram categorizados em quatro grupos, de acordo com a quantidade de exercícios praticada. Os resultados mostraram que para cada atividade realizada (caminhada, corrida ou ir ao trabalho a pé ou de bicicleta), os riscos de encurtamento dos telômeros diminuíram significativamente.
O estudo também mostrou que quanto mais exercícios fossem incorporados à rotina, menor era o risco do envelhecimento celular. Dessa forma, as pessoas que realizavam apenas uma atividade eram 3% menos propensas a ter telômeros muito curtos, em comparação com aquelas que não se exercitavam. Entre as pessoas que realizavam dois tipos de exercícios, o índice subiu para 24%. Três tipos, 29%. Quatro tipos, 59%.
Para surpresa dos pesquisadores, a associação entre a prática de atividade física e o tamanho dos telômeros foi mais forte entre as pessoas com idade entre 40 e 65 anos. De acordo com eles, essa descoberta sugere que a meia-idade pode ser um momento chave para iniciar ou manter um programa de exercícios para afastar os telômeros de encolhimento.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mais da metade das brasileiras na pós-menopausa têm carência de vitamina D

Para evitar a carência de vitamina D recomenda-se a exposição diária do tronco, braços e pernas ao sol, sem filtro solar, por apenas 10 minutos, entre às 10h00 e às 15 horas(VEJA.com/Thinkstock)

Um novo estudo mostrou que a deficiência da substância entre as brasileiras é 15% maior em locais com menor intensidade solar, como na região Sul do país
Mais da metade das brasileiras na pós-menopausa sofrem com a carência de vitamina D. Esse quadro é ainda mais grave em locais com menor intensidade solar, como na região Sul do país. É o que diz um estudo realizado em conjunto por pesquisadores da Unifesp e da Associação Brasileira de Avaliação e Osteometabolismo (Abrasso).
Para a pesquisa, foram analisados dados de 1.933 brasileiras com idades entre 60 e 85 anos que eram portadoras de osteopenia (redução da massa óssea) e osteoporose. As participantes residiam nas cidades de Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba ou Porto Alegre. De acordo com os autores, a escolha das cidades foi proposital para analisar se havia uma associação entre latitude e concentração de vitamina D.
"O problema é mais acentuado nas regiões onde o sol é menos intenso. Isso porque mais de 90% da vitamina D presente em nosso corpo é produzida por um processo bioquímico desencadeado quando os raios solares incidem sobre a pele.", explicou Henrique Pierotti Arantes, endocrinologista da Abrasso e principal autor do estudo. "Quanto maior a latitude, menor o impacto dos raios sobre a pele da população e vice-versa", disse o endocrinologista.
Os resultados do exame 25 hidroxivitamina D, que mede a concentração de vitamina D no organismo, mostrou que 51,3% das participantes tinham níveis inadequados (menor que 30 ng/mL) da substância. Em relação ao déficit por regiões, a carência de vitamina D (menor que 20 ng/mL) foi encontrada em 10% das mulheres nas cidades do Nordeste e chegou a 25% nas cidades do Sul do país.
"Para cada grau de latitude ao sul do país, há uma queda na concentração de vitamina D, de, em média, 0,3 ng/mL. Esses dados são importantes para a prevenção e controle da osteoporose no país. A carência de vitamina D pode diminuir o efeito do tratamento da doença, facilitar a ocorrência de fraturas em casos mais graves e até dificultar a absorção de cálcio intestinal, fundamental para que um indivíduo mantenha uma boa saúde óssea", explica Arantes.
Silenciosa e assintomática, a osteoporose provoca o desgaste progressivo dos ossos e atinge cerca de 10 milhões de pessoas no Brasil, principalmente idosos e mulheres na pós-menopausa. Dados da International Osteoporosis Foundation (IOF) apontam que a doença é responsável por mais de nove milhões de fraturas por ano no país.
Embora a falta de vitamina D no organismo seja um problema crônico no país, ela pode ser combatida por meio de uma medida bastante simples: tomar sol. "O ideal é expor o tronco, os braços e as pernas, sem filtro solar, por apenas 10 minutos, das 10 horas e às 15 horas", afirma a endocrinologista Marise Lazaretti Castro, diretora científica da Abrasso e coordenadora do estudo. A especialista ressalta, contudo, que pessoas com contraindicação ao sol, como aquelas que já tiveram câncer de pele ou com predisposição a ele, não devem fazer essa exposição. Nesse caso, é preciso procurar um médico para obter a vitamina por meio de suplementos.
"Pessoas do grupo de risco como idosos, obesos, doentes crônicos, pessoas com doenças inflamatórias, má absorção intestinal ou que foram submetidas à cirurgia bariátrica também devem procurar um médico para analisar a necessidade de suplementação de vitamina D", explica Marise.
Ação da vitamina D - A substância é produzida pelo organismo quando os raios ultravioletas B (UVB) incidem sobre a pele e, internamente, desprendem partículas que dão origem à vitamina. Quando a substância é absorvida pela corrente sanguínea, passando pelo fígado e pelo rim, ela é transformada no calcitriol, um poderoso hormônio que aumenta a absorção de cálcio pela via intestinal.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Encontrar amigos pessoalmente reduz risco de depressão

O mesmo não ocorre se o encontro for virtual, diz estudo americano
Pessoas que encontram amigos e familiares pessoalmente pelo menos três vezes por semana correm um risco menor de desenvolver depressão, em comparação com aqueles que mantêm apenas contato virtual. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico American Geriatrics Society.
Os pesquisadores, da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, acompanharam 11.000 adultos, com mais de 50 anos, ao longo de dois anos. Os resultados mostraram que indivíduos que encontravam amigos e parentes apenas uma vez por semana tinham 11,5% de chance de ter sintomas de depressão após dois anos. Em compensação, aqueles que encontravam os entes queridos pelo menos três vezes por semana corriam um risco de 6,5%.
De acordo com os autores, a regularidade e frequência do contato virtual, por telefone, e-mail ou redes sociais não afetaram o risco descoberto. "Nós descobrimos que as formas de socialização não são iguais. Ligações ou comunicação digital com amigos e familiares não têm o mesmo poder das interações pessoais para ajudar a afastar o risco de depressão", afirmou Alan Teo, principal autor do estudo.
Apesar do contato pessoal reduzir o risco de depressão independente da idade do participante, os pesquisadores descobriram que pessoas entre 50 e 69 anos se beneficiam mais do contato com amigos, enquanto para aquelas com mais de 70 anos, o contato com crianças e familiares terá maior impacto.
"Outras pesquisas já haviam mostrado que fortes laços sociais fortalecem a saúde mental. Mas esse é o primeiro trabalho que analisa o papel de tipos específicos de comunicação como protetores da depressão", disse Teo.

Embora o estudo tenha sido realizado com pessoas com mais de 50 anos, os autores acreditam que os resultados beneficiam a população em geral. "O contato pessoal pode ser considerado medicina preventiva, assim como tomar vitaminas regularmente", ressaltou o autor, à revista americana Time.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Maneiras de controlar a vontade de comer doces

As guloseimas estão entre as principais vilãs de qualquer dieta, mas algumas estratégias ajudam a diminuir o desejo por açúcar



Doces estão vinculados a uma ideia de felicidade. Eles são presença certa em comemorações e ajudam a apaziguar os ânimos em momentos estressantes - depois de um dia difícil no trabalho, é comum se considerar merecedor de uma generosa fatia de bolo de chocolate. De fato, os doces fornecem energia ao organismo e estimulam a produção de um hormônio ligado ao bem-estar, a serotonina, provocando uma sensação de prazer quase tão viciante quanto uma droga - o corpo quer sempre mais. E é por isso que as guloseimas, calóricas e muitas vezes cheias de gordura, estão entre as piores vilãs de qualquer dieta.
É possível enganar o cérebro para reduzir o apetite por doces. Segundo Cintia Cercato, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), o maior aliado nessa tarefa é o exercício físico. "Estudos já mostraram que, logo após praticar uma atividade física, as pessoas tendem a ter menos vontade de comer açúcar, gordura e carboidratos", explica. Além disso, controlar fatores como o stress e a ansiedade também ajudam a diminuir a ânsia pelas guloseimas. "Algumas pessoas usam os doces como antidepressivos. Então, ter uma boa vida afetiva contribui para que a pessoa não desconte a frustração nos doces", afirma a endocrinologista Gláucia Carneiro, da SBEM.
Confira algumas orientações para driblar o desejo por açúcar.

Diminua o consumo aos poucos
Para a maioria das pessoas, cortar doces de uma vez pode provocar uma espécie de abstinência, que levará a um posterior abuso de açúcar. Por isso, o ideal é parar gradativamente: comer doces por cinco dias na primeira semana, três na semana seguinte, até atingir a cota de um dia da semana. Para quem tem compulsão alimentar semelhante a um vício em drogas, porém, a recomendação é cortar o açúcar de uma vez.

Beba pouco líquido durante as refeições
Tomar líquido durante a refeição faz com que a comida se mova mais rapidamente do estômago para o intestino. Como a presença de comida no estômago é o que promove a sensação de saciedade, misturar líquido com sólido pode causar fome. Comer devagar, mastigando bastante os alimentos, também contribui para que o organismo se sinta satisfeito e esqueça qualquer vontade de comer doces.

Pratique atividade física
É comprovado: além de todos os benefícios que traz à saúde e à estética, a atividade física ainda diminui a vontade de comer doces. Estudos mostraram que, logo após se exercitar, as pessoas se sentem menos propensas a comer alimentos ricos em carboidratos, açúcar e gordura. Isso porque a atividade física estimula a liberação de hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar no organismo — o mesmo efeito causado pelo consumo de doces.

Evite olhar para os doces
O simples fato de ter um doce apetitoso ao alcance do olhar já é suficiente para despertar no organismo o desejo pela guloseima. Por isso, manter os doces longe do campo de visão — ou simplesmente não tê-los em casa — pode ser uma boa ideia.

Estabeleça um horário para as refeições
Ficar muitas horas em jejum faz com que o organismo busque uma fonte rápida de energia para manter seu funcionamento – com fome, dispara a vontade de comer carboidratos e açúcares. O ideal é alimentar-se de forma fracionada, com pequenas refeições a cada três horas.

Aposte nas fibras e nas proteínas
Alimentos ricos em fibras e proteínas ajudam a prolongar a sensação de saciedade no organismo – logo, são aliados no combate à vontade de engolir doces. Consuma fontes proteicas como ovos, peixes e carnes magras, e fibrosas como frutas, legumes e verduras.

Prefira comer doces logo após a refeição
Se a vontade por um doce for incontrolável, a recomendação é comer uma sobremesa na próxima refeição. O perigo de exagerar é menor: o organismo já estará saciado e ficará satisfeito com poucas colheradas de açúcar.

Consuma carboidratos com moderação
A ingestão de alimentos ricos em carboidrato, como pães e massas, libera insulina no sangue. Esse hormônio ativa a região cerebral responsável pela sensação de fome, aumentando o apetite.

Tome café da manhã
Pular o café da manhã pode aumentar o desejo por guloseimas. Como a refeição é a responsável por fornecer energia para o organismo começar o dia, ignorá-la pode fazer com que o organismo busque outras fontes rápidas de energia, como o doce.

Troque um doce por uma fruta
O açúcar dos doces é chamado de sacarose, e o das frutas, frutose. Enquanto a sacarose tem absorção rápida, pois é fácil de ser quebrada, a frutose demora mais para ser absorvida pelo organismo, o que prolonga a sensação de saciedade. Por isso, sempre que possível, é melhor trocar um doce por uma fruta.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Suplementos de cálcio não melhoram a saúde dos ossos

Dois novos estudos mostram que não existem evidências que o aumento do consumo do mineral seja capaz de aumentar a densidade óssea e previnir fraturas

Os estudos não encontraram evidências entre um maior consumo de cálcio por meio da alimentação ou de suplementos e a redução da osteoporose e o aumento da densidade óssea

Aumentar o consumo de cálcio não melhora a saúde óssea e nem ajuda a reduzir o risco de fraturas em pessoas com mais de 50 anos. Inclusive, o consumo exagerado de suplementos pode causar diversos efeitos colaterais como problemas estomacais, pedras nos rins, constipação e até doenças cardiovasculares. É o que dizem dois novos estudos realizados por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, publicados na revista científica The BMJ.
Um dos estudos analisou os resultados de 59 pesquisas realizadas anteriormente sobre a relação entre o cálcio e a densidade óssea. De acordo com os cientistas, aumentar o consumo diário de cálcio, seja na alimentação ou por meio de suplementos, elevou em até 2% a densidade óssea. Entretanto, segundo a pesquisa, esse aumento não é suficiente para reduzir o risco de fratura. Por exemplo, as mulheres na pós-menopausa perdem, em média, 1% de densidade óssea por ano.
O segundo estudo analisou 40 pesquisas que relacionavam o consumo de cálcio por pessoas com mais de 50 anos e o impacto disso na ocorrência de fraturas. De acordo com os resultados, a ingestão da substância não aumentou nem reduziu o risco. Em relação à ingestão de suplementos, o estudo também não encontrou evidências consistentes que confirmem os benefícios para a saúde óssea.
"Não há associação entre o risco de fraturas e o consumo de cálcio por meio da alimentação e não existem estudos clínicos que mostrem que o aumento deste consumo previna fraturas. Quanto aos suplementos à base de cálcio, as evidências também são fracas e inconsistentes. O risco moderado de efeitos colaterais causados pela ingestão de cálcio em excesso parecem superar as pequenas reduções na perda da densidade óssea destas pessoas", escreveram os autores.
Diante dos resultados, o autores sugerem que sejam feitas alterações nas políticas públicas de saúde para que o aumento da ingestão diário de cálcio por meio de suplementos ou através de fontes alimentares deixe de ser recomendado. As diretrizes atuais indicam a ingestão de 1.000 a 1.200mg de cálcio diariamente para os idosos.

domingo, 20 de setembro de 2015

Consumo de azeite extra virgem reduz risco de câncer de mama

Segundo novo estudo, mulheres que seguem a dieta mediterrânea enriquecida com azeite de oliva extra virgem correm um risco 68% menor de desenvolver tumores nas mamas
Seguir uma dieta mediterrânea com ingestão adicional de azeite extra virgem ou nozes também contribuiu para o aumento da expectativa de vida e redução de 30% no risco de doenças cardiovasculares nas mulheres participantes do estudo(Thinkstock/VEJA)

Seguir uma dieta mediterrânea rica em azeite de oliva extra virgem ajuda a reduzir o risco de câncer de mama. É o que diz um estudo publicado na última edição da revista científica JAMA Internal Medicine.
O novo estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Navarra, na Espanha, foi realizado com 4 282 mulheres, com idade média de 68 anos. Durante a pesquisa, as participantes foram divididas em três grupos que receberam as seguintes orientações: o primeiro deveria seguir a dieta mediterrânea, com consumo de uma quantidade maior de azeite extra virgem; o segundo seguiria a mesma alimentação mas, em vez do azeite, deveria consumir uma quantidade adicional de nozes; e o terceiro, denominado grupo de controle, recebeu a indicação de seguir uma dieta com baixo consumo de gordura.
Durante a pesquisa, as participantes do primeiro grupo receberam um litro de azeite de oliva por semana e as do segundo receberam 7,5 gramas de nozes e 7,5 gramas de amêndoas, também por semana. Após cinco anos, os resultados mostraram que as voluntárias do grupo do azeite reduziram em 68% seus riscos de desenvolver câncer de mama, em comparação com as participantes do grupo de controle. No entanto, não houve redução nos riscos da doença nas participantes do grupo das nozes, em comparação com aquelas que seguiram uma dieta com baixo consumo de gordura.
O estudo, que tinha como objetivo analisar os efeitos da dieta mediterrânea no risco de doenças cardiovasculares, já havia mostrado que ambas as dietas - com ingestão adicional de azeite extra virgem ou nozes - contribuíram para o aumento da expectativa de vida e da redução de 30% no risco de doenças cardiovasculares nas voluntárias.
Os pesquisadores ressaltam que todas as participantes do estudo viviam na Espanha, onde a dieta mediterrânea já faz parte da alimentação da população. Além disso, as pacientes tinham um risco aumentado de doenças cardiovasculares (foco principal do estudo) e não de câncer de mama. Por isso, eles não conseguiram determinar com certeza se os efeitos preventivos foram proveniente do consumo adicional de azeite extra virgem ou da dieta mediterrânea em si.
"Os resultados da pesquisa sugerem que há um efeito benéfico em seguir a dieta mediterrânea com um consumo adicional de azeite extra virgem na prevenção primária do câncer de mama. No entanto, estes resultados têm de ser confirmados por estudos de longo prazo com um número maior de casos incidentes", afirmou Miguel A Martínez-González, principal autor do estudo.

Dieta mediterrânea - A dieta mediterrânea é rica em frutas, verduras, legumes, nozes e castanhas, peixes, carne magra, azeite e vinho. A diferença entre o azeite de oliva extra virgem e o azeite comum é que o primeiro é extraído das azeitonas de forma mecânica, sem o uso de calor ou produtos químicos adicionais que podem alterar suas propriedades.

FONTE: veja.abril.com.br

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Tirar uma soneca reduz o risco de infarto e derrame

Um novo estudo mostrou que dormir pelo menos meia hora depois do almoço reduz a pressão arterial em 5% -- diminuindo, portanto, o risco de infarto e AVC.

Tirar uma soneca de meia hora ou mais durante o dia ajuda a reduzir a pressão sanguínea, o que, consequentemente, diminui o risco de eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). É o que diz um estudo apresentado durante congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Londres, na Inglaterra, entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro.
O novo estudo, realizado por pesquisadores da Grécia, analisou o efeito da soneca em 386 pacientes com pressão alta e idade média de 61 anos. Os resultados mostraram que os participantes que tiravam uma soneca após o almoço tinham uma pressão sanguínea 5% mais baixa do que aqueles que não tinham esse hábito. Este grupo também apresentou um risco menor de sofrer com danos nas artérias e no coração, decorrentes da pressão alta.
O impacto parece pequeno. Mas não é. Manolis Kallistratos, principal autor da pesquisa e cardiologista no Hospital Geral Asklepieion Voula, em Atenas, na Grécia, ressalta que estudos anteriores mostraram que quedas ainda menores na pressão arterial diminuiram o risco de eventos cardiovasculares em até 10%.
O estudo também encontrou uma associação entre a duração das sonecas e a hipertensão: aqueles que dormiam cerca de uma hora apresentaram os melhores resultados na redução da pressão sanguínea.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão

Estudo americano mostra que o alto pico de açúcar causado pelo consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco da doença entre as mulheres
Alimentos refinados causam um pico de açúcar no sangue, seguido por uma queda brusca. Essa variação pode levar a mudanças de humor, fadiga e outros sintomas de depressão

O consumo de carboidratos refinados pode aumentar o risco de depressão entre as mulheres, sobretudo depois da menopausa. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico cientifico American Journal of Clinical Nutrition.
Pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, analisaram os registros de mais de 70.000 mulheres que participaram de iniciativas do Instituto Nacional para a Saúde da Mulher, entre 1994 e 1998. Os dados incluíam informações sobre diagnóstico prévio de depressão, tipos de carboidratos consumidos e índice glicêmico (escala que mede com que velocidade os carboidratos são quebrados nos açúcares absorvidos pelo corpo).
Os estudiosos descobriram que quanto mais as mulheres consumiam açúcares e grãos refinados, maior era o risco de desenvolver depressão. Já aquelas que mantinham uma dieta com maior ingestão de fibras, grãos integrais, vegetais e frutas, corriam menos risco.
De acordo com os autores do trabalho, os alimentos refinados, como pão branco, massa e arroz branco e açúcar, desencadeiam uma resposta no corpo que leva a um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. A oscilação aumenta ainda mais o desejo de consumir esse tipo de alimento. Tal mecanismo acaba, enfim, desgastando o sistema nervoso, o que pode levar à depressão.
Por isso, alimentos integrais, que liberam energia lentamente no corpo, garantem a manutenção de uma quantidade constante de energia -- e, consequentemente, um risco menor do surgimento de doenças. "Nossa descoberta sugere que intervenções dietéticas poderiam servir como tratamento e medida preventiva para depressão", disse James Gangswisch, professor da Universidade Columbia e coautor do estudo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A importância da fruta na alimentação diária

Ter uma alimentação saudável, onde as frutas estejam presentes, é de extrema importância para que o organismo seja capaz de defender-se de doenças e viroses. A ingestão de vitaminas e de outros nutrientes faz com que o organismo esteja protegido por uma espécie de escudo protetor.


A vitamina C é rainha das vitaminas, capaz de fortalecer o sistema imunológico. Por isso mesmo é sempre aconselhável incluí-la na alimentação. Pode ser encontrada na laranja, morango, kiwi, limão e outros. A vitamina E também tem um papel relacionado com a defesa do organismo e pode ser encontrada no abacate.
A vitamina A é responsável por proteger o organismo das infecções, ao formar uma espécie de barreira contra os vírus. A vitamina A é de grande importância para a pele e olhos e ajuda a manter a saúde dos cabelos. Encontra-se nas frutas amareladas e vegetais verde-escuros: laranja, manga, abacaxi e outras. O complexo B é considerado o grande amigo dos anticorpos que protegem o corpo da invasão de agressores. Encontra-se na laranja e no morango.
O magnésio é um mineral que ajuda no funcionamento e desenvolvimento das células imunológicas. São muitas as pessoas que não consomem quantidade suficiente desse mineral que pode ser encontrado na banana e nos frutos secos.
Propriedades medicinais das frutas
Cada fruta é uma fonte de nutrientes que não deve ser esquecida. Conheça as principais propriedades medicinais de algumas frutas.
A banana, por ser rica em potássio, ajuda no controle da tensão arterial. As bananas maduras controlam a diarreia, ajudam no sono e melhoram o humor.
O figo é laxante, sendo ainda indicado para pessoas com problemas dos brônquios, gripes e constipações.
A laranja ajuda na resistência às infecções, dá mais vitalidade às gengivas e ajuda o organismo a absorver o ferro de outros alimentos, para além de combater o stress.
O limão ajuda no combate à fadiga, gripe, dor de cabeça, alergias e stress.
A manga ajuda a purificar o sangue e no combate à bronquite, pelo seu efeito expectorante.
A melancia é recomendada a quem tenha problemas relacionados com a tensão alta e reumatismo. Ajuda a limpar o estômago e intestino e ainda no tratamento da obesidade.
A pêra contribui para a boa formação dos ossos. Ajuda no combate da prisão de ventre e inflamação do intestino e da bexiga.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Causas comuns de labirintite

Distúrbio no labirinto pode ser desencadeado por mais de 300 fatores. Entre os principais estão diabetes, má alimentação e uso de medicamentos.

Labirintite: tontura, náusea, zumbido no ouvido, suor frio e diarreia são sintomas do problema(Thinkstock/VEJA)


Sentir que o mundo está rodando é um sinal de tontura. Quando a pessoa percebe que esse sintoma vem acompanhado de náusea, zumbido no ouvido, suor frio e diarreia, ela pode estar com labirintite. O distúrbio ocorre quando há uma alteração no funcionamento do labirinto, uma estrutura dentro da orelha responsável pela audição e pelo equilíbrio do corpo.
A labirintite pode ser causada por mais de 300 fatores, de má alimentação a doenças metabólicas, como o diabetes. "Em todos os casos, o labirinto envia mensagens desalinhadas ao cérebro sobre a posição da cabeça no espaço, e a consequência é a perda do equilíbrio", explica o otorrinolaringologista Fernando Ganança, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e de Cirurgia Cérvico-Facial.
As células do labirinto são grandes consumidoras de oxigênio e nutrientes. Qualquer déficit dessa suplementação faz com que o cérebro tenha dificuldades em registrar as informações enviadas pelo labirinto.
De acordo com Ganança, os principais agravantes da labirintite são maus hábitos alimentares. Ficar em jejum prolongado e consumir grandes quantidades de açúcar refinado, por exemplo, são fatores que alteram o funcionamento do labirinto. Além disso, alimentos estimulantes, como café e álcool, pioram o distúrbio: eles aumentam a densidade do líquido dentro do labirinto, responsável pela percepção da posição da cabeça.
Tratamento - A primeira medida a se tomar quando há sinais de labirintite é pesquisar seu gatilho. "Depois de identificar o motivo, tratamos a causa do distúrbio. Se o problema persistir, receitamos medicamentos que combatem a tontura e os sintomas acompanhantes", afirma Ganança. Em casos mais sérios, o médico pode recomendar exercícios específicos para o paciente se acostumar com a tontura.
Caso não seja tratada, a labirintite pode se tornar crônica. "Ela começa a limitar as atividades do dia a dia. O paciente deixa de ter atividade social e profissional. Fica deprimido por ter sensação de insegurança e de limitação", diz Ganança. Por isso, quando os sintomas aparecem, é preciso procurar um médico.

Hipertensão
A hipertensão aumenta a pressão no interior das artérias e dificulta a chegada de sangue no labirinto. Com menos sangue, faltam nutrientes e oxigênio para nutrir as células da região. Esse desequilíbrio faz com o cérebro tenha dificuldade em decodificar a posição da cabeça no espaço por não conseguir se comunicar adequadamente com o labirinto.
Diabetes, pré-diabetes e hipoglicemia
Qualquer desajuste na quantidade de açúcar no sangue altera a vascularização do labirinto. "Além disso, essa disfunção pode mudar a constituição do líquido que há dentro do labirinto, que ajuda na percepção do equilíbrio", diz o otorrinolaringologista Fernando Ganança, presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e de Cirurgia Cérvico-Facial.
Açúcar refinado
O consumo exagerado de açúcar refinado altera o funcionamento do labirinto e as mensagens que ele envia ao cérebro. Um dos sintomas da falha e comunicação entre o cérebro e o labirinto é a tontura. Por isso, a recomendação é ingerir doces e guloseimas com moderação.
Medicamentos
O uso recorrente de quimioterápicos, anti-inflamatórios, antibióticos e anti-hipertensivos modifica o funcionamento do labirinto e prejudica o envio de mensagens para o cérebro sobre a posição da cabeça.
Café em excesso
A cafeína, presente no café, em chás e refrigerantes, é uma substância estimulante e tóxica para o labirinto. "Ela aumenta a densidade do líquido do labirinto, e isso atrapalha a percepção do cérebro sobre a posição da cabeça", diz Ganança.
Bebida alcoólica
Bebidas alcoólicas são estimulantes, como o café. O álcool em excesso causa uma irritação aguda no labirinto e prejudica a percepção do cérebro sobre a posição da cabeça.


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Consumir café não aumenta - e nem diminui - risco de obesidade e diabetes

Pesquisadores dinamarqueses investigaram a relação entre os genes e o impacto do consumo de café no organismo. Segundo os resultados, a bebida não aumenta e nem diminui o risco de doenças relacionadas ao estilo vida
Pesquisa mostra que café não aumenta e nem diminui o risco de doenças relacionadas ao estilo vida(Thinkstock/VEJA)

O consumo de café não está relacionado ao aumento do risco de doenças relacionadas ao estilo de vida como diabetes e obesidade. Nem diminui a incidência desses problemas. É o que sugere um novo estudo realizado por pesquisadores dinamarqueses e publicado na última edição da revista científicaInternational Journal of Epidemiology. Pela primeira vez, os cientistas basearam os achados em informações genéticas dos participantes.
Para a pesquisa, foram utilizados dados de 93 000 dinamarqueses para levantar informações genéticas, hábitos de consumo de café e a existência de doenças relacionadas ao estilo de vida. Os pesquisadores então selecionaram alguns genes específicos conhecidos por aumentar a vontade de tomar café. Pessoas que possuem esses genes costumam consumir mais a bebida do que aqueles que não os possuem. A partir dessas informações, os pesquisadores conseguiram verificar se um maior consumo de café poderia aumentar ou diminuir o risco do desenvolvimento de doenças.
"Surpreendentemente, vimos que os 'genes do café' não estão associados a um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2 ou obesidade. Isso sugere que o consumo de café não causa e nem protege as pessoas desse tipo de doença", disse Boerge Nordestgaard, autor do estudo e professor da Faculdade de Saúde e Ciências Médicas da Universidade de Copenhague.