quarta-feira, 7 de setembro de 2011

SAUDADES

A saudade fere o coração mas a fé acalma a alma







Saudades...
De no alpendre lá sentado,
Bem sozinho e sossegado,
A comer a gostosura
De um naco de rapadura

Saudades...
De chegar ao meu ouvido
O bater bem conhecido
Do monjolo, que lá tinha,
Na fazenda bem vizinha.

Saudades...
Do engenho de rapadura,
Com seus tachos em fervura,
Do Balbino manejando,
De calor até suando.

Saudades...
De comer até o fim
A paçoca de amendoim
Bem socada no pilão
De lembrar, dá emoção.

João Alves Ferreira Filho

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