terça-feira, 18 de outubro de 2011

PRIMAVERA


Quando o sol, todos os dias,
Nasce cheio de magias,
Lá no horizonte distante,
Saúda aquela roseira
Que, já arcada de canseira,
Ainda é bela e fascinante.

Antes era ela faceira,
A soberana roseira
Ali, daquele jardim.
Mas, o tempo foi passando...
Sua sorte foi mudando,
E hoje, é velhinha assim.

Está franquinha e cansada,
Pelas forças desprezada,
Pela sorte já esquecida;
Mas, o sol, bem sorridente,
Toda manhã, lá do oriente,
Oferta-lhe graça e vida.

de
João Alves Ferreira Filho

Nenhum comentário:

Postar um comentário